Análise e Modelagem de Processos de Negócios para Alcance de Resultados |
Análise e Modelagem de
Processos de Negócios
Surgiu e foi influenciado por duas abordagens anteriores.
Sistema Aberto – A abordagem Sistêmica, que defende que todo
sistema faz parte de um sistema maior, um todo. A Gestão por Processo foi
influenciada pela a ideia de sistema aberto, que a todo momento está trocando
relações com o ambiente interno e externo da empresa. A dinâmica dos sistemas
abertos é caracterizada, segundo Capra 1996, pelas relações de trocas entre as
partes e o todo. A ênfase nas partes tem sido chamada de mecanicista,
reducionista e atomística, já a ênfase no todo, de holística, orgânica ou
ecológica. A visão sistêmica depende do foco que é visualizada, pode ter vários
entendimentos. Em relação aos sistemas que foi concebida a ideia de processos,
de transformação e realimentação. Fluxos
de energia ou matéria em uma dinâmica autorregulada de entrada, processamento e
saída. O processamento é o elemento de relações com o contexto. As mudanças e a
evolução do pensamento sistêmico têm apoio nas transformações apontada pela
física quântica, que mostrou que não existem partes, aquilo que denominamos
parte é apenas um padrão numa teia inseparável de relações, na visão
mecanicista, o mundo é uma coleção de objetos, na visão sistêmica, compreendemos
que os próprios objetos são redes de relações, embutidas em redes maiores.
Abordagem Contingencial – Ela nada mais é que a abordagem da
incerteza, nada é absolutamente verdadeiro, como Einstein dizia tudo é
relativo. Nada pode ter tido como única verdade, pois tudo pode mudar, tudo
depende. A gestão por processos vem para estruturar e fazer fluir a comunicação
dentro da empresa, não focando na competência individual, mas no sistema de
relações dentro da empresa, mas em contrapartida profissionais que sabem lidar
com essa incerteza com flexibilidade, diferenciação, especialização,
criatividade, inovação, conhecimento, percepção e tempo de resposta reduzido,
terão um grande diferencial em áreas que utilizem o pensamento estratégico e de
decisão, as áreas mais desejadas, de Inteligência.
Macrovisão Organizacional Através da Cadeia de Valor – Esta visão a
partir da cadeia de valor abrange todos os elos da cadeia com o valor agregado.
Esta ideia transmite a imagem que o valor se move em direção do cliente. O
valor do negócio é determinado pelo relacionamento com os clientes. Gerenciar a
cadeia de valor é cumprir um ciclo (Não atividades de meios e fins) de
alinhamento contínuo, orientar a qualidade para agregação de valor, refletir
sobre as competências organizacionais e orientar mudanças, nela, segundo Motta
(1997, p. 96) meios e fins se integram. A agregação de valor deve ser vista com
um compromisso organizacional que visa a busca pela qualidade e melhoria
contínua pelo ponto de vista do cliente, com base no alinhamento das dimensões
configuradas na cadeia de valor. Alinhado na direção da estratégia da empresa,
na direção dos clientes, na direção do modelo de produção, na direção do
desenvolvimento organizacional, na direção da cultura organizacional e na direção
da estrutura organizacional. A cadeia de valor permite fazer uma leitura
reversa, perceber as reais potencialidades organizacionais, o entendimento
sobre essas potencialidade e competências permite integrar cadeias de valor e
aprofundar a visão de redes organizacionais. Essa macrovisão integrada ao
ambiente e transmissora de valor, torna a mudança espontânea.
Visualizar a organização com um grande processo de negócios |
Visão Geral de Processos – Segundo Davenport (1994) Conjunto de
atividades estruturadas e medidas. Ordenação específica das atividades de trabalho
no tempo e no espaço, com um começo, um fim e inputs e outputs claramente
identificados. Um estrutura para ação. Visão dinâmica de como a organização
produz valor. A adoção de uma abordagem de processo significa a adoção do ponto
de vista do cliente. Precisam de donos claramente definidos. Foco na atividade
de trabalho, mas do que na estrutura, as funções ou departamentos. Visão
horizontal da organização. Há quatro tipos básicos de entrantes (inputs)
materiais, energia, clientes e/ou informações. Recursos entrantes para
propiciar a transformação como máquinas e demais equipamentos e os
colaboradores. Graça ao processamento temos quatro tipos de saídas de recursos
transformados recursos com valor adicionado (bens ou serviços), recursos com
valor público adicionado (Emprego, impostos, responsabilidade social), recursos
sem valor imediato (Saídas indesejáveis, resíduos sólidos, gases emitidos e
efluentes lançados nos rios e lagoas) e informação que realimentarão o sistema
organizacional, propiciando melhorias e indicações quanto ao seu desempenho.
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