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Meus amigos de T.I. deve ser bem familiarizados com
essa técnica.
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UML (Unified Modeling Language) – Linguagem de representação gráfica controlada pela OMG, com softwares orientados a objetos, buscando a qualidade da identificação dos requisitos funcionais e não funcionais. Inicialmente foi criado com a metodologia para suporte ao desenvolvimento de softwares, mas atende ao mapeamento de processos por meio dos diagramas de atividades o UML/AD (Activity Diagram). Possui estrutura própria, contém um conjunto de 13 diagramas, permitindo a criação de 13 tipos de diferentes modelos. Ferramentas conhecidas são Rotional ROSE, Visio, Star UNL, Visual-Paradigm, MagicDraw e ArgoUNL. Considerado ser o diagrama de atividades mais adequado para a modelagem de processos de negócios e para automação de fluxo de trabalho (workflow). Vantagens: Facilidade de entendimento tanto pelo técnico de TI quanto o analista de negócios; Diversidades de diagramas; Disponibilidade de recursos de modelagem para diferentes aspectos do negócio, tanto de suas funções e processos, como desenho de base de dados, arquiteturas de aplicação e muito mais; Padronizada e usada por muitas ferramentas de softwares dedicadas ao desenho de processos de software. Desvantagens: Embora possa descrever atividades de negócio e controlar o fluxo entre elas, a UML foi desenvolvia com foco na Engenharia de software. O objetivo de visualizar, especificar, construir e documentar.
IDEF (Integrated DEFinition) – Originou-se de uma iniciativa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Dod) visando a criação de um método que permitisse a modelagem de requisitos para sistemas. Início na década de 70, sendo padronizado posteriormente pelo National Institute of Standards and Technology (EUA). Essa técnica permite analisar processos por meio da construção de modelos que refletem sua funcionalidade atual para projetar a situação ideal de operacionalidade de negócio. Há atualmente 16 tipos de diagrama, no que se refere à modelagem de processos de negócios se aplicam com a propriedade a IDEF0 (Modelagem de Função) e a IDEF3 (Captura de Descrição de Processo). Vantagens: Provado seu uso em quase todos os contextos possíveis; Muitas ferramentas tecnológicas oferecem suporte de modelagem ao IDEF; Fácil aprendizagem; a especificação de atividades permite analisar processos mais complexos; Características de ICOMs, ou seja, input, control, output e mechanism. IDEF0, ótima para o desenho de processos, sintaxe e semântica bem definidas, foca o valor do produto de um processo, maneira controlada de detalhamento da descrição do processo. IDEF3, fácil utilização para a captura de informação sobre processos, permite o detalhamento das descrições o que torna fácil a compreensão dos diagramas, excelente perspectiva temporal sobre processo, permitindo toda interpendência de tempo para garantir a implementação de uma solução prática e confiável. Desvantagens: Os modelos poderão ficar tão concisos que somente especialistas irão entender, poderão ser interpretados como uma sequência de atividades, a abstração distanciada ou livre do tempo, sequência e decisão lógica dificultam a sua compreensão pelas pessoas de fora da área de processos e os tipos de informação necessários aos modelos podem ser difíceis de manter.
EPC (Event-Driven Process Chain) – A cadeia de processos orientada por eventos faz parte da ferramenta ARIS da IDS/Scheer. Modelagem de processos baseada no controle de fluxos de atividades e eventos e suas relações de dependências. Foi desenvolvida pelo Institute for Information Systems e SAP. O ARIS utiliza a EPC como ele central de integração conceitual de suas visões: organização, função, controle, dados e saídas. Não se restringe a aspectos isolados de modelagem, mas tem múltiplos objetivos: além da construção de modelos, atende as ações de análise, simulação e ‘otimização” de processos. Os modelos EPC têm a estrutura “Evento-Atividade-Evento”, sendo que devem iniciar e terminar com eventos. Sua sequência é padrão “evento-atividade-evento”. Vantagens: Notação gráfica simples; Permite integração de elementos de diferentes visões; Capacidade de exportação para vários formatos-padrões. Desvantagens: Não ser padronizado por entidade independente e a necessidade de indicar um evento após cada atividade pode trazer um efeito negativo em processos de larga escala ou complexos, uma vez que vários eventos são dispensáveis. Principais ferramentas que utilizam a EPC: ARIS Business Architect (IDS Scheer AG), VISIO (Microsoft) e EPC-Tools (open Source).
Seleção da Técnica Mais Adequada
Foi realizado um estudo comparativo que poderá ser útil pelos resultados que já possui, como servir para a sua própria análise comparativa. Esse estudo chama-se VIDE – VIsualize all moDel drivEn programming (VIDE, 2008). O modelo VIDE foi desenvolvido por um consórcio de empresas e universidades, com o apoio do European Commission within Sixth Framework Programme.
A TÉCNICA DEVE...
1. 1 - Ser capaz de descrever os processos de negócio sob a ótica dos usuários (stakeholders): permitir a descrição dos componentes dos processos de negócio como atividades, fluxos de controle, decisões e informações e permitir a modelagem de todo o processo, de forma contínua e integrada, incluindo qualquer tipo de atividade, inclusive manuais.
2. 2 - Permitir aos usuários descreverem os objetivos dos processos ou regras do negócio.
3. 3 - Usar termos que sejam familiares para os usuários (stakeholders), como “atividade”, ao invés de termos técnicos, como “método”.
4. 4 - Ser intuitiva, o que significa que a notação possa ser aprendida em curto espaço de tempo. Padrões e notações já consagrados podem reduzir o tempo de aprendizado.
5. 5 - Possuir objetos compatíveis com outras técnicas-padrões de mercado.
6. 6 - Possuir notações gráficas intuitivas e amplamente difundidas, e ser independente de plataformas e metodologias.
7. 7 - Ter o suporte de ferramentas gráficas de modelagem com boa aceitação no mercado.
8. 8 - Ser intercambiável entre ferramentas e plataformas existentes no mercado, o que fica facilitado pelo uso de padrões independentes (mantidos por entidades autônomas).
9. 9 - Ter sintaxe e semântica descritas formalmente para evitar ambiguidades.
1 10 - Ser capaz de manipular modelos de processos e cenários complexos e/ou de grande escala.
1 11 - Ter suporte à descrição de Workflows, conforme padrões já identificados (Wfw, 2008).
12 - Ser estruturada, para facilitar e acelerar a leitura e o entendimento dos modelos.
Fonte: Análise e modelagem de processos de negócios: foco na notação BPMN (Business Process Modeling Notation) / Rogerio Valle, Saul Barbará de Oliveira, organizadores. - 1. ed. - 5. reimpr. - São Paulo: Atlas, 2012